Depois que você conta para sua família e amigos que vai ser casar, não há situação em que não te façam as velhas perguntas: "E aí, muita coisa pra olhar?" "Tá chegando, hein?" "Já escolheu o vestido, e as roupas das damas?" "Em qual Igreja será mesmo?"
É natural, claro. Mas deixa a gente até com frio na barriga. A expectativa deles parece ser maior que a nossa. Tudo bem, lá se vão sete anos de namoro... antes do noivado, ficava aquela perguntação sobre quando seria o casamento, comentários do tipo o rapaz tá te enrolando, etc etc. Então, as perguntas só mudam de foco, mas continuam acontecendo.
E não é que sonhei na sexta-feira que tinha chegado o dia do casamento e não tinha vestido. Fiquei louca até que consegui arranjar um, enorme, mas que vesti assim mesmo. Depois, cheguei na Igreja super atrasada e muita gente já tinha ido embora. E, claro, teve uma festa em que as pessoas não estavam nem aí, totalmente desanimadas. Aliás, isso foi um pesadelo! Creeedddoooo, espero nunca ter que passar por isso.
Eu confesso que tô num período meio parado com as definições do casamento. Vou oscilando entre momentos de muita aflição e nervosismo e também situações que vou deixando o tempo passar. Ouvindo as histórias, parece que as outras noivas têm coisas para olhar o tempo todo. E que eu estou perdida, que terei o maior problemão depois. Mas acho que isso acontece, primeiro, porque o Rafa toma conta de muitas coisas e não me deixa afogada... e também porque começamos a olhar tudo com bastante antecedência.
Bem, vamos caminhando.
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