sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tem que ter bolo

O Rafa adora bolo... pode ser os mais simples, feitos com massa pronta; mas ele gosta mesmo é desses que levam glacê, pasta americana ou qualquer outra cobertura beeeemmmm calórica.

Casamento precisa ter aquele bolo maravilhoso, para a foto clássica dos noivos partindo (ou fingindo que estão partindo) o bolo. Então, fomos em busca do nosso essa semana, acompanhados das sogras - minha mãezinha e a Simone.


Na verdade, negociamos com o buffet que fechamos que eles nos dariam o bolo. Então, nos indicaram a pessoa que fornece bolos de casamento para eles. O nome dela é Mislene, ela mora em Contagem e atende em casa. Não é difícil chegar lá, é perto daquele Carrefour Contagem. E estou fazendo questão de falar sobre ela aqui porque gostei muito da postura dela: séria e caprichosa.

Então, provamos três sabores diferentes, todos deliciosos. E escolhemos um que... tchan tchan tchan tchan, não vou contar, né. Quanto ao modelo do bolo, é lindo. Simples, todo branco, mas lindo lindo.


Agora, uma coisa que me chamou a atenção. Vocês sabiam que esses bolos maravilhosos, de três, quatro andares que a gente vê, não são verdadeiros? São feitos de isopor e decorados com pasta americana (essa sim verdadeira). Normalmente, têm no máximo dois andares verdadeiros. E fica um outro bolo, também confeitado, na cozinha, que é o que normalmente é partido.


Gente, sempre achei que todos os bolos eram verdadeiros. Mas confesso que ficava encucada em festas que não partiam o bolo. Provavelmente, é porque não havia bolo verdadeiro, somente o falso. A Mislene comentou isso, que muitas pessoas optam por nem ter bolo verdadeiro, dada a variedade de doces + bem-casados + cupcakes (a novidade dos casamentos!).


Enfim, no meu vai ter bolo sim, ok? E bem gostoso...

Ah, quanto aos noivinhos em cima, fica para outra oportunidade...

domingo, 10 de abril de 2011

Em busca do cerimonial

Estamos agora pesquisando um cerimonial para o casamento. Existem várias indicações, muitos são conhecidos e badalados. Outros, nem tanto, mas são bons também. É aquela velha história sobre os que fazem uma propaganda danada do trabalho, o que tem relação direta com o valor cobrado.

Agora, o mais interessante, são os serviços oferecidos. A proposta, que contempla quase tudo o que você pode imaginar pré e durante o evento, tem três possibilidades. Na minha interpretação, é o seguinte: tem a simples, para quem, como eu, já está olhando e cuidando de tudo há algum tempo, já escolheu ou pelo menos visitou todos os possíveis fornecedores, conhece muita gente que trabalha com eventos (ou tem um noivo expert em eventos), enfim, tem um mínimo de noção dos passos para se produzir um evento com a importância que é o seu casamento.

A outra proposta, mediana, é para quem não tem amigos que podem ajudar, ou indicar fornecedores, ou então nunca organizou nenhuma festinha mesmo que em casa ou na época do colégio. Ou ainda, quem é bem perdido em tomar decisões e saber o que quer da vida e precisa de uma ajudinha ou um empurrãozinho profissional.

Já a terceira, top, é para quem não tem amigo, não tem família, é sozinho de tudo. E precisa de uma babá um ano antes do casamento, para indicar todos os fornecedores, acompanhar as visitas e as escolhas de cada item, te ligar no meio da semana para dizer que você é linda, que está tudo caminhando perfeitamente e que você será feliz para sempre, igualzinho nos contos de fada.

Exagerozinho à parte, é isso mesmo, gente. Tem uns detalhes nas propostas mais complexas que são demais. Mas eu entendo que tem muita gente que não tem tempo ou não consegue mesmo ajuda para essas coisas. Graças ao Bom Deus, esse  não é o meu caso e do Rafa. Temos muitos amigos e uma família maravilhosa, sempre disposta a ajudar.

Ah, para quem não é do ramo, cerimonial é aquele povo de terninho preto, com um lenço no pescoço, que trabalha em cerimônias, eventos, formaturas, casamentos e coisas do gênero cuidando de detalhes essenciais, como: verificar os fornecedores, acompanhar a montagem do evento, checar se tudo funciona, te ligar duas horas antes te tranquilizando que está tudo ok e do jeito que você queria e te ligar meia hora antes dizendo que os convidados já estão chegando e seu evento não será um fracasso...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Falando de enxoval

Essa palavra parece que é do tempo dos dinossauros...

Ontem, abri a porta do maleiro do guarda-roupa e fique olhando o edredon, jogos americanos, toalhas, forro de mesa, fronhas e forro de bandeja que estavam lá. Pensei no sentido de se fazer um enxoval. Tem gente que faz uma lista enorme, compra um monte de coisas, sei lá, faz disso uma das tarefas prévias do casamento. Acho que essa coisa toda já está fora de moda. Ou eu é que estou achando isso meio bobo.


Então, já comprei umas coisinhas sim, outras ganhei. Está tudo dividio entre Caeté e BH. Mas não é nada tão grande assim, que encha um baú (como era antigamente). A mocinha em idade de casar ganhava um baú para armazenar o enxoval, ir bordando toalhas de banho e de mesa para que, quando o pretendente aparecesse e pedisse a sua mão, não ficasse na mão! Deu pra entender o trocadilho?? Hehehhe.


Mamãe, quando casou, tinha uma vida muito humilde. Na verdade, a história de mamãe rende não um texto, mas um livro. Assim, fica para outra oportunidade. De qualquer forma, ela não tinha nadaaaa. E nem $$ para comprar. Então, minha bisavó, que a criava, disse que ela poderia tirar dois lençóis em uma peça de tecido que ela tinha guardada (minha bisavó tinha uma loja de tecido antigamente). Muito espertinha, ela e minha tia tiraram três... foi o suficiente para a minha bisavó (que Deus a tenha) se descontrolar. Ela era bem, ... como posso dizer para não ofender a memória dela, bem... objetiva, controlada com as coisa dela. Então, quaaaase morreu quando mamãe fez isso.


Pensa bem... mamãe se casou com papai tendo apenas os três lençóis. Então, como o que já tenho, estou mais que satisfeita: dois edredons enooormes (king size, comprados em uma promoção na internet...); dois jogos de tolhas (ganhei de presente); uma tolha de mesa linddaaa, de renda, que a minha sogra trouxe de Natal, junto com alguns forros de bandeja; um avental super divertido; alguns jogos americanos e guardanapos de tecido, que comprei em Tiradentes e Bichinhos; uma tolha de mesa e uns panos de prato, que já herdei de mamãe e que a Tereza tá bordando para mim. E só.


Ah, não precisa de mais nada agora também, né. A gente acaba ganhando muita coisa nessa caminhada. E também muita coisa a gente compra depois que vê a casa montada e vai dando falta das coisas.


Além disso, tenho umas outras coisinhas que comprei na internet também - fiquei viciada em um site, com coisas super bacana e baratas. Decidi não fazer propaganda aqui, mas que é bacana, isso é. Então, tem também: refratárias, aparelho de jantar, jogo de chá, e umas coisitas que esqueci agora.


Se mamãe começou com muuuuito menos, viveu e vive feliz (graças a Deus), a gente vai ajeitando tudo aos poucos. Mas é que tem gente que adora ficar perguntando: o enxoval tá pronto? Já comprou tudo? Então, tá mais que bom.