sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O pedido

Não contei aqui sobre o pedido de casamento... então, lá vai.

Num jantar, regado a champagne, vinhos e uma comida maravilhosa, conversávamos sobre casamento - eu queria 2012, o Rafa insistia que só casava depois da Copa no Brasil (ou seja, depois de 2014). Esse era um dos assuntos que a gente sempre debatia, inclusive.

Notei que ele estava mais aflito, ansioso. E tinha insistido muito nesse jantar, carérrimo, diga-se de passagem. Eu tinha desistido quando vi o valor. Mas ele me levou lá, assim mesmo... um fofo.

Daí, lá pelas tantas, de repente, aparece um cartão. Na frente desse cartão, dois noivinhos desenhados. Nesse momento, eu já chorava rios de lágrimas.

E aí ele me disse assim que era uma carta muito importante, encomendada pelo Papa. Bom, o que senti na hora? Melhor verem as fotos a seguir...




Nesse momento, tocava a Ave Maria e passávamos ao lado da Catedral de Notre Dame. Era um sinal de Deus sobre um dos momentos mais importantes da minha vida... a certeza de que eu estava de frente ao homem da minha vida, de que ele também me amava e que poderíamos enfim construir uma vida doce, feliz e apaixonante juntos.

Por isso a viagem a Paris... por isso o jantar navegando pelo Rio Sena... por isso a noite especial...

Até agora, quando escrevo esse texto, consigo sentir o mesmo nó na garganta, as mesmas lágrimas caem e a barriga esfria novamente.

Ah, não contei o que fez esse momento ser ainda mais a nossa cara: o cartão veio com uma rasura. Na pressa de fazer tudo escondido, ele escreveu: "Quer casar comigo em setembro de 2010?" Bom, já era o dia 03 de setembro de 2010. Então, acho que não daria tempo... Daí, rabiscou e escreveu 2011, porque também não teria tempo de comprar outro cartão. Isso é a nossa cara: a tentativa de surpreender, de transformar um momento que já é lindo em algo inesquecível e a despreocupação com perfeição. Somos simples... e cada dia mais felizes, graças a Deus.